Importância do Design para Competitividade

O design tem a tarefa de lançar olhares atentos para o futuro, mapear tendências, propor o melhor aproveitamento de insumos, melhorias nos processos de planejamento e produção. O entendimento do método científico como caminho “correto” para solução de problemas faz parte de um discurso na gestão, pelo menos, desde o início do século passado. “A partir dos anos 1970, com livros como Design for the Real World, de Viktor Papanek (1971) e em especial com o artigo de 1973 “Dilemmas in a general theory of planning”, onde Rittel e Webber cunham o termo “Wicked Problems”, fica claro que os problemas estão cada vez mais cabeludos, e uma confiança absoluta no método científico – em especial nas características reducionistas da ciência – mostram-se problemáticas. Esse foi o momento quando o método no design apareceu como uma opção que aponta para o papel do designer como integrador de equipes multidisciplinares e atividades distribuídas no tempo”, afirma H.d.Mabuse, consultor do CESAR.

Segundo Clarissa Soter, professora do Mestrado Profissional em Design do CESAR, através do design é possível olhar o empreendimento como um todo. “Ao trabalhar com o design você amplia e planeja os processos. Tudo começa a ser feito de forma sistematizada. É algo já muito usado no Design Thinking, que é o conjunto de métodos e processos para abordar problemas, fazer a análise e propor soluções”, afirma.  A percepção da atividade de design na prática empresarial começa a ganhar força uma vez que a inovação vira peça fundamental para sobrevivência no mercado. “O design deixa de ter apenas uma função operacional e atua também como diferencial competitivo e estratégico capaz de fomentar a inovação”, afirma Lucas Mendes, Diretor de Produto da IMPLY.

Segundo Mabuse, o design pode atuar como um integrador de vários saberes que serão utilizados como ferramentas dependendo de contexto e problemas a serem tratados. “Estamos falando da facilidade de transposição de conhecimentos das ciências humanas –  fortemente psicologia, antropologia e sociologia – até práticas nascidas no dia a dia das comunidades com as quais o projeto se desenvolve”.

A gestão do design relaciona-se diretamente ao processo de mudança do modelo gerencial convencional e hierárquico, para um modelo organizacional plano e flexível, mais informal, que encoraja a iniciativa individual, a independência e a tomada de riscos. É o modelo de pensamento orientado pelo design, com o qual são abordados os problemas e conduzidos os projetos, que propõe soluções de forma iterativa (processos contínuos), estimula a criatividade e a inovação. “A gestão por meio dos princípios do design possibilita aos profissionais a oportunidade de participar, cocriar e explorar novas possibilidades”, finaliza Clarissa.

 

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