CESAR marca os 25 anos de trajetória com lições e reflexões

Não teve o caráter festivo, como de costume a cada aniversário. Afinal, o momento pede mais reflexão. Os 25 anos do CESAR foram marcados por depoimentos e homenagens, por trajetórias contadas em primeira pessoa para as quase 900 presentes no evento digital realizado na tarde desta sexta-feira na plataforma Zoom. Por lições trazidas pelo monge Satyanātha, o convidado especial. Por histórias dos primórdios do Centro trazidas por Silvio Meira, Fred Arruda e Eduardo Peixoto. Pelas palavras de olhar voltado ao futuro de Juliana Queiroga e Giordano Cabral. Pelas lágrimas da designer Lívia Pastichi, que não conseguiu contê-las ao falar da emoção ao ingressar no time CESAR. E também será memorável por cada um dos rostos conectados no encontro.

Alunos da CESAR School estiveram reunidos na live, que contou com tradução simultânea em Libras e apresentação de Cecília Meira, da equipe de Cultura, Comunicação e Diversidade. Fundador do CESAR e professor extraordinário da CESAR School, Silvio Meira falou do quanto “a história do Cesar é entremeada na ideia do ‘não sabendo que era impossível, foi lá e fez'”. Isso desde o final dos anos 1980, quando ele, Fábio Silva e Ismar Kaufman tiveram “centenas de horas de debate” para desenvolver o embrião do que viria a ser, a partir de 14 de maio de 1996,  um dos maiores centros tecnológicos do Brasil.

“Ficou óbvio que a gente tinha que criar alguma coisa, vendo aquele cenário, a economia pernambucana e recifense em condição degradada, onde muitas pessoas tinham o sonho de ir embora”, afirmou Silvio Meira, sobre o motivo de desenvolver um lugar que atraísse desafios para solucionar problemas de classe global. “O presente não é uma máquina de transformar passado em futuro, é de transformar futuro em passado”, concluiu.

O monge Satyanātha, cujo nome significa “o que busca a essência, a verdade”, falou sobre compaixão e da gentileza como forma de preservação e de perpetuação de nossa espécie. “É raro encontrar uma organização que une mente e coração. Nasce aí a presença de algo com alma. E certamente o CESAR tem alma”, refletiu.

Alma essa externada nos discursos seguintes. “O CESAR continua impactando muito a minha vida, me acolhendo, desafiando a gente o tempo inteiro e nos impulsionando constantemente para aprender”, disse a head de Empreendedorismo, Juliana Queiroga. “O CESAR permite ousar, aprender e ensinar. Me faz com que acorde todo dia apaixonado para ir trabalhar”, declarou o chief design officer, Eduardo Peixoto. “Tenho muito orgulho de estar em um lugar onde a pessoa não precisa fingir nada, onde o que é preciso é ter valores”, afirmou o presidente do Conselho Administrativo, Giordano Cabral.

Fred Arruda, CEO do CESAR, iniciou o discurso mencionando o desafio de falar de 25 anos de trajetória em 10 minutos. Fez questão de agradecer a todas as pessoas que fazem o CESAR. “A gente não é o que é se não fossem as vidas das mil pessoas que trabalham aqui e dos mil alunos que fazem a marca ser ainda mais consolidada”, declarou. Ao fim, ele deixou uma homenagem a Anderson Paulo da Silva, professor da CESAR School que faleceu em março, e a colaboradores que se curaram e um ainda em recuperação em virtude da Covid-19.

MARATONA DO BEM
Entre os discursos, foram exibidos vídeos institucionais. Um deles de agradecimento aos participantes da Maratona do Bem, que movimentou o CESAR e registrou números expressivos: R$ 11 mil foram arrecadados para instituições de apoio a pessoas e animais em situação de risco e realizadas , 17 ações foram realizadas para incentivar mulheres a entrar no Mercado de TI, 12 líderes negros foram homenageados e 9 ações foram feitas de reconhecimento para pessoas trans.

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