Design Thinking e DRS baseiam ferramenta para o acolhimento de Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais

Pedagoga e especialista em Pedagogia Empresarial e Gestão de Recursos Humanos, Natalia Aquino atua como analista administrativo acadêmica na CESAR School e está prestes a concluir o Mestrado Profissional em Design pela instituição. A pesquisa acadêmica que será defendida na dissertação versa sobre a própria Natália: PcD (Pessoa com Deficiência), ela colocou sua condição em sua trajetória e fez o tema virar motivação e títulos.

Na dissertação “O Design como Ferramenta de Auxílio no Acolhimento de Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais na Perspectiva do Corpo Técnico Administrativo de Uma IES”, que será defendida no próximo dia 22 de junho, Natália traz um desenho do universo da PcD. “A Trilha da Inclusão foi testada com técnicos administrativos, entre os quais colaboradores da secretaria acadêmica, do setor financeiro e do atendimento ao estudante de uma Instituição de Ensino Superior (IES), mas já sabemos que essa ferramenta pode ser utilizada também por docentes”, explica Natália.

A  Trilha da Inclusão foi desenhada, através de processo de Ideação, por três 3 designers e dois técnicos administrativos, seguindo o processo de Design Thinking aliado à metodologia do Design Science Research (DRS). Confira detalhes sobre o projeto de Natália Aquino:

Relação com o objeto de estudo
Sou uma Pessoa com Deficiência (PcD) e sempre tive muita proximidade com o tema. Tanto que o TCC da graduação e dos TCCs da Pós tinham ver com tema. Também já atuei como delegada de direitos e defesa da pessoa com deficiência, na Prefeitura do Recife. No mestrado, já entrei predestinada a fazer algo relacionado ao tema e tive a oportunidade de  unir a minha área de atuação (adm. Acadêmica) com o tema que me move desde sempre, aliado ao Design.

Como a pesquisa define Necessidades Educacionais Especiais (NEE)
As NEEs incluem estudantes que têm alguma dificuldade na aprendizagem ou precisam de algum recurso específico para o seu processo, independentemente de serem, ou não, pessoas com deficiência.

De acordo com a pesquisa, quem pode ser diretamente beneficiado pela Trilha da Inclusão?
A priori são os técnicos administrativos de uma IES, mas a pesquisa já indica que pode ser aplicada também em outros contextos.

Como a Trilha da Inclusão é validada na pesquisa?
Através de uma ‘trilha de experiência’, com passos que foram validados por meio dos princípios do Design de Serviços:

  1. Questões relacionadas aos tipos de deficiência;
  2. Conceitos acerca do tema (inclusão, acessibilidade, capacitismo e etc);
  3. Comportamentos, posturas e atitudes, para discussão em grupo;

Finalização do ciclo:  Aprendizados e Feedback

Resultados que têm potencial para o mercado
Obtivemos resultados muito satisfatórios diante de todos os aspectos avaliados, reforçando as características de conhecimento adquirido acerca do tema, a questão da mudança de cultura que a solução pode trazer, bem como as características funcionais. Agora, pretendo levar a pesquisa para outros níveis de ensino, envolver toda a comunidade acadêmica e até os pais ou responsáveis dos alunos.

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