Eventos sobre engenharia de testes atraem a atenção dos alunos da CESAR School

O que faz um engenheiro de testes? A pergunta tem aguçado a curiosidade de muitos alunos da CESAR School e foi tema de dois recentes e concorridos encontros on-line realizados pela instituição. O primeiro, no último dia 18, teve participação do consultor de testes de software Marlon Almeida. O outro, na última terça-feira, foi conduzido pela consultora em engenharia de testes Elisabeth Morais, e teve a presença do professor e engenheiro desenvolvedor Eldrey Galindo. Diante do feedback positivo do público, mais eventos acerca do tema estão sendo organizados.

Sobre a pergunta do início do texto, Marlon responde: “O papel de uma pessoa engenheira de testes de software vem passando por uma grande transição desde o surgimento e popularização das metodologias ágeis de desenvolvimento.” Numa visão tradicional, ele continua, “o engenheiro de testes, ou simplesmente testador, é o responsável por conduzir investigações para avaliar a qualidade do software e prover informações relevantes para os stakeholders, através de atividades de testes que verificam se o produto está sendo construído corretamente e validam se o produto está se comportando como esperado”. Já numa visão contemporânea e um pouco mais detalhada, esse profissional, agora mais conhecido como QA (Quality Assurance), “tem como maior objetivo colaborar no desenvolvimento de software de alta qualidade, atendendo às expectativas dos usuários. Para isso, é necessário uma mentalidade focada na antecipação de defeitos, pensamento crítico e empatia pelos usuários, fazendo uso de uma ótima comunicação para dar a liga perfeita”.

O QA trabalha junto de todas as pessoas do time nas diversas etapas de desenvolvimento, disseminando e fortalecendo a cultura de qualidade. Há uma enorme quantidade de atribuições, desde a análise de riscos à qualidade do produto até o monitoramento. “Parece ser demais e algo bem difícil de ser cumprido por um papel só, mas a essência está na disseminação da maioria dessas práticas para o time inteiro. Provocando o engajamento de todos nesse sentido, o QA deixa de ser a pessoa responsável pelo ‘Ready to Go’ das entregas e assume a responsabilidade de atuar em prol da alta qualidade”, explica Marlon.

Diversos tópicos foram abordados em ambos os eventos promovidos na CESAR School sobre os testes de software: visão geral; plataformas, abordagens e tipos de teste; responsabilidades do profissional da área; características de qualidade de software; diferença entre testador e QA; segmentos do mercado de trabalho; plano de carreira; dicas para ingressar no ramo, entre outras abordagens.

“Encontros como esse são de grande valia para as pessoas que estão iniciando suas jornadas acadêmica e profissional nas áreas de TIC, pois os detalhes trazidos sob a ótica de quem já vivencia nesses contextos podem despertar interesses por segmentos que possivelmente não seriam conhecidos por quem está começando na área”, afirma Marlon. “Isso traz uma nitidez maior sobre as principais atividades de cada  segmento da TI e responsabilidades das pessoas que fazem tudo acontecer, abrindo mais caminhos e evitando que iniciantes tomem destinos definidos pelo acaso”, conclui o engenheiro, que ingressou no CESAR em 2020 e atua na área de Qualidade e Testes de Software há mais de dez anos.
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