No período de isolamento, CESAR School mantém projetos em andamento

Todas as turmas de graduação em curso na CESAR School, apesar deste período de isolamento social, mantêm aulas e projetos em plena atividade. O esquema remoto montado pela instituição permite que os alunos se mantenham em produtividade e ativa a metodologia Problem Based Learning (PBL).

“Todos os projetos continuam em andamento, até aqueles que precisam de testes ou pesquisas com usuário, por exemplo. Estamos adaptando, antecipando etapas e mudando o escopo de funcionamento da disciplina de projetos”, detalha Janaína Calazans, coordenadora de Projetos da CESAR School.

Entre os clientes atendidos pelos alunos, estão o próprio CESAR, os grupo Gerdau e Neoenergia, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação e a cervejaria Ekaut. Dentro das adaptações necessárias ao período, os projetos seguem. Segundo Janaína, os alunos estão na etapa de imersão nos problemas dos clientes, com reuniões remotas e conexão com os pontos focais.

Com a impossibilidade de partilha de materiais, como as placas de arduino, necessárias para alguns projetos, os alunos passaram para pesquisas em profundidade. “Com a professora Helda Barros, eles abordam alguns aspectos e pesquisas soluções já aplicadas em outros países”, comenta Janaína. Para as atividades que não podem ser executadas à distância, já existe planejamento para oficinas de reposição, práticas e sem custo, após o período de isolamento.

No primeiro período, o cliente dos alunos é o próprio CESAR e um dos problemas que eles tentam solucionar é o do “canecário”, um espaço de canecas compartilhadas: quando usadas, devem ser lavadas e colocadas para uso novamente. O problema é que elas somem – e os estudantes precisarão achar uma solução.

Segundo Janaína, o projeto da cervejaria Ekaut é outro dos que correm normalmente, e um dos problemas sobre os quais os alunos do quarto período estão debruçados é bem interessante: barris de cerveja que saem e não voltam para a fábrica. Os estudantes estão desenvolvendo formas de rastreamento desses equipamentos. “O cliente, um bar ou restaurante, pede o barril e o serviço terceirizado de transporte faz a entrega. Mas a perda do barril é um problema de grande proporção. Os alunos estão na fase de imersão no problema”, explica a coordenadora.

Após a compreensão e a imersão do problema, chega a fase de entrega de um projeto de baixa fidelidade. Ajustes depois, a entrega de um projeto de alta fidelidade. Mas,em cada período, os projetos têm exigências técnicas específicas, como uso de linguagens, por exemplo. “No primeiro período de Ciência da Computação, eles têm que fazer uma solução em que estejam incluídas exigências de linguagem, como arduino e python. Para os estudantes de Design, a cada semestre, os requisitos são aprofundados. Enfim, todos os projetos acontecem interligados às disciplinas e a cobrança vai se aprofundando. Retornaremos logo que a necessidade de isolamento acabar”, diz Janaína.

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