Ex-aluno da School apresenta projeto sobre autismo na Campus Party Brasil

“Sempre gosto de dizer que tudo nessa vida é aprendizado, e um dos lugares onde mais aprendi foi no CESAR”, diz Eraldo Guerra. Fundador da Life UP, startup de empreendedorismo de alto impacto focada em tecnologia humanitária, ele defendeu como dissertação do mestrado em Engenharia de Software pela CESAR School, há seis anos, o projeto Cangame, sob orientação do diretor executivo e coordenador do MPES, Felipe Furtado. Nesta semana, o trabalho será apresentado na Campus Party Brasil.

O Cangame é um pacote de serviços desenvolvido para o universo autista, tdah, síndrome de down, déficit de atenção e outras necessidades de ferramentas para aprendizado e tratamento, de forma específica e personalizada. O projeto multidisciplinar envolve educação, saúde e inovação, já foi apresentado e premiado em diversos eventos globais.

O Cangame faz parte da Life UP, criada em 2013, para oferecer serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas e consultoria de software. A startup apresenta modelo de negócios hibrido, permitindo empreender e proporcionar ações sociais. “A CESAR School contribuiu muito para o sucesso do Cangame e melhoria da Life Up. Mas principalmente para a minha formação como profissional e ser humano. Inclusive pretendo fazer meu doutorado lá, para continuar aprendendo e tentando fazer a diferença na vida das pessoas”, afirma Eraldo.

O Life Up mentora atualmente projetos de jovens estudantes. Um deles é o Fubu, no qual alunos criaram um meio de conseguir recursos em bitcoin, suficientes para garantir o acesso à internet para assistirem aulas. Outro é o Catch, desenvolvido por Thiago Silva, ex-aluno de Eraldo, uma ferramenta para conectar habilidades a oportunidades de emprego a jovens de 18 a 29 anos. “O Catch e o Cangame têm participado de várias competições e, recentemente, ficaram entre os 150 melhores da Competição Acredita Portugal, com mais de 10 mil inscritos”, comemora Eraldo.

Saindo do eixo tecnológico, há também o projeto Da Terra, um filtro biodegradável para máscaras de proteção na pandemia. “Os filtros possuem sementes de legumes ou verduras, e a ideia é que o descarte possa se tornar hortas comunitárias”, explica Eraldo, que também é professor e leciona nas faculdades Estácio e São Miguel e na Escola Técnica Cícero Dias. “Sempre gostei da educação, de ser professor, e sempre quis inovar ou transformar minha sala de aula, assim criei o Life Up. Uma forma de criar uma educação empreendedora baseada em necessidades e problemas reais”, conclui.

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